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sábado, 31 de março de 2018

Sem milagres


                                       


Sei que a Alma vive no seu meio.
Ditos doces, ao longo do tempo,
Com espinhos bravos de permeio,
Matam a Fé, fica o desalento.

Mas, sorrindo, eu me sinto cheio
De energia e doce sentimento.
Talvez seja apenas um anseio,
Mas sofro sozinho tal momento.

Creio-me! Serei mais imperfeito
Em não ter coragem de ser eu,
Olhando o espectro sem temer?

Quero ser mais forte no meu peito,
Sem milagres descendo do Céu,
Podendo, sossegado, então morrer.



SOL da Esteva

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sábado, 24 de março de 2018

Morrer sem me perder




Depois de tudo esquecer,
Sem saber

Achei-me aqui, junto ao mar,
A sonhar...

Desejava vida de mar!
Ondular,
Espumar de raiva ou prazer,
Num vai vem constante,
Ou por um instante
Amainar.

Quem me dera ser mar,
Sentir barcos
E corpos de sereias roçar,
Afagando sonhos e carinhos
De crianças a chapinar...

Depois, sim,
Poder morrer sem me perder, secar... 



 

SOL da Esteva

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sábado, 17 de março de 2018

Coloridos Postais



Corre, corre minha amada
Por esses campos além;
A Primavera é chegada
E o Inverno pouco tem.

Depois, a melancolia
Voltará noutra Estação;
Verás cores e agonia
Por colorida visão.

O Inverno, foi brancura
Da neve, na Natureza,
Fez recordar a frescura

Que sobra em sonhos reais,
Aguarelas, singeleza
De coloridos Postais.


SOL da Esteva

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sábado, 10 de março de 2018

Cercadura do Amor



Serena esse corpo, palpitante,
Ávido de Amor e de fantasia,
Que o passado, não muito distante,
Deixou sublimes marcas de alegria.

O teu peito susteve-se um instante
Como se fora o fim de mais um dia...
E teus olhos, de brilho fascinante,
Eram a luz do sol que renascia.

...Tanta saudade, imensa, eu recordo
Que um nó me aperta a garganta
E uma lágrima desce e não me espanta.

Na minha Alma, eu desenho e bordo
A cercadura deste Amor que sinto
E com saliva e beijos eu a pinto.


SOL da Esteva

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sábado, 3 de março de 2018

Amor que nunca acaba




Quem me dera
Poder ser borboleta,
Voar de flor em flor,
Beber o mais doce néctar
Que tem um beijo de Amor...

Quem me dera sentir
E sorver todo o perfume,
(Correr no aveludado,
Do teu rosto rosado)
Preso de fogo e de lume.

Quem me dera!...


Quem dera,
Fosses a minha rosa,
Por prisão ou por quimera,
Albergue de borboleta
Que voga ou rodopia
Na busca dum poiso leve,
Um poiso onde te espera.

Teus lábios, com alegria,
Se abrem por um sorriso,
Como poema de luz,
Ou estranha melodia
Dum Amor que nunca acaba,
Renovado dia a dia.



SOL da Esteva

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