O tempo
Turbilhão medonho, da tempestade,
Se abate sobre a minha solidão.
Só um fio de luz e de verdade
Ilumina, num flash, o coração.
Assim, a noite encobre, no seu manto,
E afunda a semente da razão.
Brota a dor e não sinto aquele encanto
Descer á Alma, com a Oração.
Bem sabes das raízes do meu Ser
Que vibra, treme de medo e terror,
Antevendo um mundo que desaba...
Se eu um dia ousasse ter poder
Que firmasse a solidez do Amor,
Seria o tempo, que, por si, acaba.
SOL da Esteva
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