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sábado, 31 de agosto de 2013

Trazer Sol ao coração






 

Tive a Alma negra, neste dia,
Como a solidão que em mim existe;
Solidão, eu amo na alegria
Mas que me consome, quando triste.

Procuro uma luz, que me aqueça,
Desde os olhos teus, cheios de vida,
Pra que a minha Alma não se esqueça
Do Amor, de ti, minha querida.

Mas, é bem suave o sentimento
Que tanto me anima no escuro,
Pois ficas real, em pensamento.

Sinto, ainda, o vento da razão
A limpar as nuvens no Céu, puro,
E trazer o sol ao coração.



SOL da Esteva

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sábado, 24 de agosto de 2013

Sopro de Amor






Vi a luz, de novo, na esperança
De voltar a ver-te noutro dia.
Como é longo, o tempo, na lembrança
De seres o meu gozo e alegria.

E rebusco, em mim, em ânsia viva,
Como um namorado proibido
Que, da Alma, vê a sua qu'rida
Ter o tal Amor assim sentido.

Quanto mais vivi a tua imagem
No falar da Alma, em seu ardor,
Mais tomaste corpo, como aragem

Que, voga ao de leve pelo ar
Trazendo o afecto e o calor
Que me veio, doce, acarinhar.



SOL da Esteva

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sábado, 17 de agosto de 2013

Última vontade




 

O caudal do meu Amor, sempre constante,
É lamento interior, é Alma triste!...
Tudo passa; tudo vive; tudo existe,
Mas, só quero repousar por um instante.

Mesmo assim, na minha máscara pintada,
Do esgar mais doloroso, sobressai
Desse rosto, um sorriso que se esvai
Ao senti-la, na lonjura desfocada.

Algo mais tem, esta força que 'inda resta,
Que o corpo vai crispando, no alento
Duma farsa feita Vida. Triste festa!

Quero ainda, humildemente, suplicar
A entrega do Amor e sentimento,
Como última vontade, se restar.


 

SOL da Esteva

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sábado, 10 de agosto de 2013

Nosso viver






Quero a carícia dos teus beijos
Para a gravar no pensamento.
Quero ter teus olhos, um momento,
A sarar a dor dos meus desejos.

Ai se eu pudesse libertar-me,
Ter a solidão por companhia!...
Quantos pensamentos, mais, teria
Por um peito doce a esperar-me?

Mas, proibitivo, ante as gentes
Da sociedade que nos mata
Os mais verdadeiros sentimentos.

Tu, sendo Raínha, também sentes
As limitações do que nos ata
Ao nosso viver d'alguns momentos.



 

SOL da Esteva

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sábado, 3 de agosto de 2013

Nada se perdeu




  


Ficou, no meu peito, estrangulado,
O rumo traçado pra viver.
E dói-me ficar tão isolado,
Do seio que viu o meu nascer.

Jamais haverá, em meus amores,
O dar ou, tampouco, o receber.
No Limbo, gritei as minhas dores,
Lavei a Minh ‘Alma ao sofrer.

Sabemos que nada aconteceu
Sem a Natureza o permitir,
Sem, com todo o Ser, o desejarmos.

Nada, mesmo nada, se perdeu,
Porque encerramos no porvir
A recordação de nos amarmos.


SOL da Esteva

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