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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Renascer




 
Ruídos secos,
Metálicos, de aço.
Ruídos cavos
Estalam fundo,
Agigantados,
Esmagam o meu ser.
A Guerra no Mundo,
Um pedaço de morte a cada esquina,
Começou nas almas em farrapos.
Tudo é matéria,
(humanos e objectos)
Autodestruição
Após a recusa de viver.
Quem quiser subsistir,
Terá que perecer!
Ruídos de vozes e palavras soltas.
Gritos de dor e desespero atroz…
Urge esquecer,
Criar um coração
Na nova geração
Para renascer a outra esperança
Que se sobreponha aos metais.

…Não pode, sequer, a lembrança
Comportar e conhecer a dor.

Que nunca,
Nunca mais exista a confusão
Entre os mortais:
No Amor, só há amor.

SOL

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Conforto






Minutos longos de vida.
Espera, ânsia de ver-te.
Ai quanto custa, querida
Um momento para ter-te.

Eu não fico mais feliz
Por um amor escondido.
Antes, sei o que me diz
Um ditado bem antigo.

Se tens amor para dar,
Dá-o sempre, inteiramente,
Não penses que o teu amar

Caia na alma da gente
E possa, a mesma, gelar
Se o teu amor for bem quente.

SOL

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Presença de Ti





Querida!
Tu és toda a minha vida!

Encontro o meu coração como um vaso
Vazio,
Oco,
Cavo,
Vibrante de amor p’ra te dar…

Amor!
Tu és o meu valor!
Tenho a minha alma cheia
De sonho,
Magia, sentimento espiritual.
Não encontro paralelo,
Outro igual.

Senhora!
Dona de todo o meu ser!
Amo-te por toda a vida,
No silêncio deste amor;
Linguagem muda, dos olhos,
Na presença superior
De ti, inteira, querida!

Comungo da nossa dor
De amarmos tanto, na vida,
Tendo tão diferente amor!

SOL

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fogo




Não foi o acordar que nós sentimos,
Mas, antes, explosão dum grande amor!

Desperto, havia sido (nós ouvimos)
Na era de criança o pressentimos
O que era acanhamento ou pudor,
Saído dos recônditos da alma.
O ciúme foi mais forte do que eu.
A dor, a frustração, a pouca calma,
Em lágrimas de raiva me nasceu.

Foi fogo que se ateia ao feno seco,
Foi vida, renascida num momento,
Foi ânsia que se abriu em sentimento
No peito donde, triste, me saiu
Num grito incontido, roucamente,
O fogo que me aquece ternamente.



SOL

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